Qualidade de vida na deficiência

qualidade de vida na deficiência diz respeito à capacidade de viver com bem-estar, diante de uma condição de saúde limitada, o que requer a promoção de algumas estratégias de estimulação das capacidades.

Os estudos realizados acerca da qualidade de vida na deficiência vêm sendo cada vez mais alvos de interesse por diferentes especialistas, especialmente no âmbito de doenças letais, crônicas, genéticas e hereditárias (Saviani-Zeoti, & Petean, 2008). Esses estudos verificam uma enorme evidência da importância das atividades físicas para indivíduos com deficiência, devido à necessidade de combater o sedentarismo e, assim, melhorar a qualidade de vida.

Os deficientes físicos sedentários devem ser estimulados a participar de um programa de atividade física, pois é importante a prática regular de atividade física para a saúde das pessoas, reduzindo a possibilidade direta dos riscos do desenvolvimento precoce das doenças crônico-degenerativas e da mortalidade.

Já no que diz respeito aos deficientes físicos ativos, a prática orientada de atividades físicas ou esportivas promove vários benefícios orgânicos relacionados com os aspectos metabólicos, músculo-osteoarticular e cardiorrespiratório. Acredita-se que o estilo de vida ativo possa promover mais benefícios relacionados com a saúde física.

Para a pessoa com deficiência física que se envolve constantemente em atividades esportivas, percebe-se uma vida mais saudável, com melhor imagem corporal e o reforço de sua autoestima. Esses benefícios se refletem, de modo geral, nas relações de trabalho, na vida afetiva e social.

Além disso, a prática de exercícios físicos promove a redução dos níveis da ansiedade, do estresse e da depressão; a melhora no humor; o aumento do bem-estar físico e psicológico; melhor funcionamento orgânico geral e disposição física e mental aumentadas.

Esses recursos psicológicos, como o otimismo, o controle pessoal e o senso de significado, são importantes, sendo reservas que permitem às pessoas enfrentarem melhor os eventos críticos da vida. Diversos estudos verificaram que o bem-estar psicológico pode promover comportamentos saudáveis, uma vez que pessoas dotadas de senso de autovalor acreditam em seu poder de controle e são otimistas quanto a seu futuro, além de mais propensas a adotar hábitos mais saudáveis e conscientes.

Escolhendo a Atividade

Antes de iniciar um programa de atividade física, é fundamental escolher um profissional de educação física que saiba lidar com as mais diversas condições, adaptando os esportes e promovendo o engajamento e a animação do aluno.

Entre algumas das opções de atividades físicas para quem tem deficiência estão:

  • Treinamento Funcional;
  • Musculação;
  • Atletismo (há uma classificação que é feita em função da capacidade do esportista);
  • Judô;
  • Natação.

Conclusão

Verificamos que a qualidade de vida de um indivíduo deficiente é pautada por algumas limitações devido à sua condição, contudo, o sedentarismo não é bem-vindo. De forma adaptada é importante estimular as capacidades, principalmente a respeito da promoção e estimulação de atividade física e desportiva, na busca de lhe proporcionar a maior capacidade possível de autonomia.

 

Fonte : Artigo “A Percepção de Qualidade de Vida de Pessoas Portadoras de Deficiência Física Pode ser Influenciada Pela Prática de Atividade Física?”, por Franco Noce, Mário Antônio de Moura Simim e Marco Túlio de Mello; Artigo escrito por Maria Fontes; mestrado em Psicologia Clínica e da Saúde, pela Universidade Fernando Pessoa, de Portugal; Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS) Licenciatura em Psicologia, pela Universidade Fernando Pessoa

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