A maior parte dos problemas cognitivos e afetivo-emocionais na Esclerose Múltipla se revela na possibilidade de apresentar um impacto considerável sobre o bem-estar da pessoa, em várias áreas da vida: adaptação familiar, profissional, social e outras que são essenciais na qualidade de vida.
A desordem gerada pela perda da cognição pode ser claramente aumentada se levarmos em consideração a exposição do indivíduo a fatores emocionais considerados negativos, como estresse, ansiedade e depressão. Isso significa que a atividade cognitiva da pessoa com esclerose múltipla pode ser diretamente afetada por esses mecanismos de ação.
Diversos estudos comprovam que a capacidade do indivíduo de lidar com essas perdas de forma positiva, visando melhorar sua condição emocional como um todo e não somente atuando em um fato isolado, gera inúmeras possibilidades de que essas perdas não sejam tão impactantes.
As terapias quânticas objetivam trazer, por meio do autoconhecimento, um aprofundamento intenso, que propõe organizar as questões emocionais inconscientes mais profundas, dando ao indivíduo autonomia e poder de escolhas conscientes. Isso gera uma capacidade de raciocínio mais racional sobre si mesmo, sua relação com seus aspectos emocionais e com os efeitos e mecanismo da doença, bem como as relações familiares e interpessoais.
Entender o que ocorre consigo mesmo, através de uma ótica de sentimentos e não só com a parte fisiológica, gera liberdade, pois traz um maior entendimento, a partir de uma perspectiva mais profunda e abrangente, aumentando, consideravelmente, a possibilidade de não só absorver as possíveis perdas cognitivas de uma forma positiva, como também diminuir os efeitos causados pelas emoções negativas,como por exemplo, o estresse e a ansiedade.
Uma energia equilibrada e funcional e um bom controle psíquico emocional diminuem as chances do desenvolvimento de emoções negativas, que podem vir a contribuir com o aumento das perdas cognitivas e sensoriais das pessoas com Esclerose Múltipla.
Treinar as emoções para se positivarem, naturalmente, e buscar o autoconhecimento, a ponto de conseguir, por meio de sentimentos e pensamentos, canalizar as emoções para o tamanho e lugar corretos, trazem ao indivíduo grandes possibilidades de uma maior e mais elevada qualidade de vida, pois tudo faz parte do aprendizado em ofertar o real peso e a real medida a cada novo episódio que a doença possa vir a proporcionar.
Por Lyana Salomão, terapeuta e instrutora de técnicas quânticas, integrante da equipe multidisciplinar Esclerose Múltipla Rio.
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