Embora a esclerose múltipla (EM) ainda não tenha um tratamento curativo, as medicações disponíveis são capazes de diminuir o número de surtos por um tempo variável. Alguns pacientes permanecem por longo período sem ter qualquer surto, enquanto outros não apresentam uma boa resposta ao tratamento, sendo necessário mudar a medicação.
Na EM, os médicos consideram uma boa resposta ao tratamento quando não ocorrem surtos, quando novas lesões cerebrais ou medulares não são observadas na ressonância magnética e quando o paciente não acumula novas sequelas, ou seja, quando a doença não progrediu. Atualmente, outro parâmetro de boa resposta ao tratamento tem sido a observância de não haver perda do volume cerebral maior que aquela considerada normal para a idade.
Quando o paciente em tratamento não apresenta nenhuma dessas alterações acima descritas, podemos considerar Nenhuma Evidência de Atividade da Doença (NEDA), que é o termo que define o grau de controle da doença. Assim, se a resposta ao tratamento é considerada ótima, o medicamento deve ser mantido. Para que estes parâmetros sejam bem monitorados, o ideal é que se tenha um acompanhamento regular com o médico que trata sua EM.
Por Cláudia Vasconcelos
Neurologista especializada em EM, integrante da Equipe Esclerose Múltipla Rio
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