A gravidez parece ter uma influência protetora positiva com diminuição da taxa de novos surtos, provavelmente pela flutuação hormonal. Durante a gravidez, os níveis de estrogênio aumentam e são mais altos no último trimestre. Isto é considerado como fator de supressão da atividade do sistema imunológico, consequentemente diminuindo a atividade da doença. Após o nascimento, os níveis de estrogênio baixam rapidamente e o sistema imunológico tende a retornar à sua função habitual. Nesta situação, nova atividade da doença pode ocorrer. Não há uma regra temporal quanto a isso, portanto, o acompanhamento individualizado e a relação médico-paciente estreitada é importante para que a retomada ao tratamento ocorra sem problemas.
Fonte: Mariana Cardoso; Caroline Vieira Spessotto; Yára Dadalti Fragoso
Centro de Referência de EM do Litoral de SP
Universidade Metropolitana de Santos, SP
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