A gravidez parece ter uma influência protetora positiva com diminuição da taxa de novos surtos, provavelmente pela flutuação hormonal. Durante a gravidez, os níveis de estrogênio aumentam e são mais altos no último trimestre. Isto é considerado como fator de supressão da atividade do sistema imunológico, consequentemente diminuindo a atividade da doença. Após o nascimento, os níveis de estrogênio baixam rapidamente e o sistema imunológico tende a retornar à sua função habitual. Nesta situação, nova atividade da doença pode ocorrer. Não há uma regra temporal quanto a isso, portanto, o acompanhamento individualizado e a relação médico-paciente estreitada é importante para que a retomada ao tratamento ocorra sem problemas. 

 

 

Fonte: Mariana Cardoso; Caroline Vieira Spessotto; Yára Dadalti Fragoso
Centro de Referência de EM do Litoral de SP
Universidade Metropolitana de Santos, SP

3 respostas para “É verdade que nos três primeiros meses depois do nascimento do bebê, o risco de um surto aumenta? Por quê?”

  1. Avatar de Jaqueline de Souza Knupp
    Jaqueline de Souza Knupp

    Logo após o parto é necessário uma dose de pulsoterapia antes da imunoglobulina?

  2. Avatar de Silvia Maria Brandão couto
    Silvia Maria Brandão couto

    Estou grávida de 7 meses e estou em surto. Queria saber se o surto pode causar problema na placenta e assim prejudicar a gestação. Obrigada!

    1. Avatar de Simone Garrafiel
      Simone Garrafiel

      O corticoide utilizado no tratamento do surto pode ser usado durante a gestação, caso realmente necessário.
      Esta decisão deve partir do seu médico.

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