Não há restrição quanto à prática sexual, mas pessoas com esclerose múltipla podem apresentar as chamadas disfunções sexuais, como diminuição ou perda da libido, sensibilidade diminuída, dores ou dormência nos órgãos genitais e dificuldade para atingir o orgasmo. Sintomas psíquicos, como ansiedade e depressão, também podem ocorrer e, com eles, a mudança na qualidade das relações, sendo indicado o acompanhamento com terapeuta para esta questão.
É muito importante falar abertamente sobre eventuais problemas sexuais, tanto com o médico, quanto com o parceiro. A compreensão e o apoio não só melhoram a satisfação sexual, como também ajudam nas intervenções para auxiliar a prática sexual e melhor entender o impacto da EM na intimidade e sexualidade, entre casais inseridos nesse contexto.
Fonte: Mariana Cardoso; Caroline Vieira Spessotto; Yára Dadalti Fragoso
Centro de Referência de EM do Litoral de São Paulo
Universidade Metropolitana de Santos (SP)
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