Coma bem e evite a fadiga

A fadiga é um sintoma inespecífico, que acompanha diversas doenças, podendo ocorrer também nos indivíduos sadios. Na Esclerose Múltipla (EM), a fadiga é um sintoma frequente, que acomete, aproximadamente, 75% dos pacientes. Para muitos, este é considerado o sintoma mais incapacitante, dentre os demais.

Apesar de ser um sintoma comum na EM, com uma alimentação adequada é possível se reduzir essa sensação de fadiga e de falta de energia. Como? Ajudando as nossas células a produzirem mais energia.

O nosso corpo produz energia por meio das mitocôndrias, organelas que geram energia para as células, e elas estão presentes em todas as células do corpo humano ( exceto nas vermelhas do sangue). A conversão de energia é feita através de proteínas, gorduras e carboidratos. Elas são responsáveis por mais de 90% da energia do corpo.

Quanto mais velhos ficamos, menos mitocôndrias e menos produção de energia. Umas das atuais vertentes para o envelhecimento saudável é a busca de formas de estimular a biogênese mitocondrial, isto é, o nascimento de novas mitocôndrias, independentemente da idade.

E o que pode ajudar a fazer esse nascimento de novas mitocôndrias?

Simples: uma alimentação adequada e balanceada. Nossas células precisam de nutrientes (micronutrientes e vitaminas) para sobreviver. Então, prefira os alimentos in natura ao invés dos industrializados e ultra processados.

Uma alimentação inadequada leva à deficiência nutricional, o que acaba gerando uma carência de nutrientes que as mitocôndrias necessitam para a produção de mais energia, como, por exemplo,
a carência de vitaminas do complexo B, magnésio, ferro e cobre.

Na Esclerose múltipla, assim como em pacientes que fazem o uso de estatinas e beta-bloqueadores, pacientes com fibromialgia e depressão, também pode ocorrer uma deficiência maior de coenzima Q10, vitamina responsável pela regulação do crescimento e diferenciação celular.

Seu corpo produz CoQ10 naturalmente, mas sua produção tende a diminuir também com a idade. E onde fica essa CoQ10? Dentro das nossas mitocôndrias.

Os ensaios clínicos têm demonstrado a utilidade do uso de L-carnitina, ácido alfalipóico, além da CoQ10, onde as combinações destes suplementos podem reduzir, significativamente, a fadiga e outros sintomas associados com a doença crônica e podem, naturalmente, restaurar a função mitocondrial, mesmo em pacientes de longo prazo, com fadiga intratável.

Atenção! Não faça uso de suplementos sem uma orientação do seu médico ou de um nutricionista.

Por Bianca Genoese (CRN4 14100767); Nutricionista Clínica especializada em Fitoterapia Funcional

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