Você sabia que os pacientes que iniciam seu tratamento ou ficam por mais de 14 dias consecutivos sem tomar o Fingolimode precisam se submeter ao chamado Protocolo de 1ª Dose? Mas o que é isso e para que serve? Como essa medicação tem como um dos possíveis efeitos colaterais a bradicardia, ou seja, a redução dos batimentos cardíacos, é necessário que o paciente seja monitorado por um profissional de saúde, quando for tomar a primeira cápsula do remédio.
Assim, é obrigatório que o paciente receba esta primeira dose em uma unidade hospitalar, onde, antes de iniciar o tratamento, será realizado um eletrocardiograma, exame este que será repetido seis horas após a administração do medicamento. Além disso, ao longo desse período, serão verificadas a pressão arterial e o ritmo cardíaco.
Importante ressaltar que, antes de iniciar o tratamento com Fingolimode, o paciente terá que fazer uma série de exames para verificar se está apto a tomar a medicação. Além da ressonância magnética, são solicitados exames de sangue para verificação da contagem de células sanguíneas e da função hepática. Também é preciso fazer avaliação para anticorpos contra catapora, afastar doenças cardíacas e excluir a existência de qualquer tipo de câncer. Nas mulheres em idade fértil é indicado um teste de gravidez e recomendada a utilização de anticoncepcionais.
Onde fazer a 1ª dose de Fingolimode no Rio de Janeiro?
Desde 2017, o SUS firmou contrato com o laboratório EMS para distribuição do medicamento genérico Fingolimode. Para atender aos pacientes, a EMS disponibiliza uma estrutura para oferecer o serviço de monitoramento da primeira dose da medicação. No Rio de Janeiro, esse atendimento pode ser feito no Hospital do Carmo, localizado na Lapa. Para agendar, o paciente deve ter em mãos o encaminhamento médico e a medicação. O telefone para agendamento é o (21) 3861-8950 (ramal 279).
Sobre o Fingolimode
O Fingolimode é indicado nos casos de esclerose múltipla remitente recorrente. Seu objetivo é reduzir a frequência dos surtos e reduzir a progressão da incapacidade, além de reduzir o surgimento de novas lesões vistas na ressonância magnética e a atrofia cerebral. Administrado por via oral, uma vez ao dia, é contraindicado para quem tem o sistema imunológico debilitado, problemas cardíacos ou comprometimento hepático grave.
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